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  • Foto do escritorKarla Fabiana Benthien Potier - Psicóloga

Você sabe ler os sinais do seu (sua) parceiro(a)?

Atualizado: 12 de jun. de 2020

Não, esse não é um post de leitura corporal, ou de adivinhações, ou empatia. (Embora a empatia seja uma ótima sugestão também!) Cada um tem muitas peculiaridades que só o convívio e a atenção recíproca podem revelar.


A não ser que fossemos videntes, seria possível saber tudo o que se passa na mente do nosso parceiro(a) e todas as suas intenções. Por isso como pessoas comuns, vamos evitar fazer premonições e investir na comunicação assertiva? Então aí vão algumas dicas baseadas em psicólogos, pesquisadores e autores importantes como Jonh Gottman, Jim Loehr e Tony Schwartz.


· Evite fazer inferência negativa de estados mentais do seu (sua) parceiro (a), como se você tivesse uma bola de cristal, ou fosse capaz de ler a mente do outro. Muitas vezes o que você pensa é uma construção mental que foi sendo construída por experiências traumáticas anteriores e propiciou que você criasse um escudo protetor ou um mecanismo de defesa para se proteger.

·

· Sempre que ocorrer um fato esclareça sua interpretação, pois o outro não sabe o que se passa na sua cabeça com a atitude dele. Para você se atrasar significa “ você não me ama”, para o outro significa “ se atrasar”. Distorções cognitivas como “ Ele está tão quieto, deve estar bravo comigo, “Esqueceu do nosso aniversário de um mês e dezessete dias de namoro, não deve me amar” apenas limitam possibilidades e minam o território do desenvolvimento do amor.

Se você se sente como um radar, ou um detector de defeitos, limpe suas lentes ou restaure seus circuitos pois eles podem te impedir de aproveitar as pequenas gentilezas e amorosidades e belezas da vida.

· Intuições muitas vezes são interessantes, mas procure averiguar em que estão baseadas, no passado, presente ou futuro e se não são apenas armadilhas de autossabotagem para te impedir de deixar a vida e a felicidade fluírem. Intuições não são fatos.

· O fato é diferente de realidade. A realidade é o produto do fato vezes a interpretação, portanto certifique-se com descrições e contestações de suas percepções.

· Pare de imaginar que qualquer ação do seu parceiro conspira contra você.

· Ao invés de presumir que sabe o motivo para o outro fazer o que fez. Pergunte! Afinal todos merecem o benefício da dúvida.

· Assuma o melhor, se não afinal porque você está com essa pessoa?

· O (a) seu parceiro (a) não é capaz de ler mentes, verbalize seus gostos pessoais, desejos e pontos de vista. Mostre quem você é, e o que quer! A ele cabe a decisão de corresponder ou não e a você a escolha de como lidará com isso.

· Nem todas as atitudes ou omissões dele (a) que você não gosta, precisam ter sido intencionais, pode ter sido inofensivo.

· Permita que ele (a) faça escolhas de sua preferência e compartilhe com empatia ou negocie.

· Você não precisa ter a ideia de que o relacionamento tem que durar para sempre ou a crença de que quanto mais tempo tiverem juntos é prova de que se amam, tem sucesso ou mais os outros vão pensar que são felizes. Preocupe-se com a qualidade de seu relacionamento, e não em contar os dias.

· Não compare seu parceiro atual com os parceiros anteriores, esperando que lhes satisfaçam da mesma forma. Cada ser humano tem sua própria linguagem do amor, e você pode expressar a sua e perguntar as do outro, e surpreende-lo no momento adequado.

· A confiança mútua é que permite que os parceiros se sintam seguros um com o outro, o que aprofunda o amor e faz com que a amizade e a intimidade sexual floresçam.

· Todos nós temos um banco emocional, deposite diariamente palavras ou gestos de amor conforme a necessidade emocional do seu parceiro (a). Ele só poderá depositar na sua conta se tiver na dele.

· Assumir suas falhas não é fraqueza, é sinal de humildade e disposição para mudança.

· Invista em um tempo para namorar e um tempo para individualizar! Afinal cada um tem suas próprias necessidades individuais e precisam recarregar suas energias.

· Dialoguem, combinem e quando algo não for cumprido procure perguntar se ele (a) esqueceu de algo, ao invés de logo apontar a falta e cobrar o porquê não fez.

Seja sensível e procure investigar o que ele mais gosta e surpreenda-o num momento especial.

Evite fazer coisas que o desagradam e incomodam por birra ou para receber uma atenção negativa, isso só desgasta o relacionamento.

· Descubra interesses e sonhos e desejos do seu parceiro (a) e procure ver o que é possível você apóia-lo (a) e se ele (a) quer sua participação. Mas também troquem ideias sobre interesse, sonhos e valores em comum e negociem o que for necessário.

· Falem de forma honesta, sejam transparentes sem esconder as verdadeiras intenções, pois hora ou outra elas serão reveladas.

· O respeito mútuo é uma das bases, se for se alterar se afaste por um período, respire fundo até que se acalme e volte a conversar de outra forma. Mesmas atitudes e formas de falar trarão os mesmos resultados.

· Não perca energia ou desgaste o relacionamento com coisas tolas, guarde-as para quando os impasses naturais surgirem.

· Verbalize para o seu parceiro o que nele você admira e pergunte o que ele admira em você.

· Aprenda a ser grato e expresse por palavras, gestos ou atitudes.

· Permita-se ser amado e receber carinho, isso não te faz menor, mais fraco ou dependente.

· E lembre-se: seu parceiro (a) não é seu pai ou sua mãe. Vocês são dois adultos comprometidos em uma relação, caminhando juntos em uma direção. E não adultos que tem que cuidar da criança interior um do outro. Cada um deve cuidar de sua própria criança interior e ser capaz de dar o que ela precisa.

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