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  • Foto do escritorKarla Fabiana Benthien Potier - Psicóloga

Como superar dificuldades e enfrentar crises

Crise é uma desestabilização temporária, porém pode ser estendida por um prazo muito maior do que se espera, de acordo com o acontecimento e com a leitura e interpretação que cada pessoa faz dela. Pode gerar muita insegurança, desestabilização emocional e atingir o estado físico, mental, psicológico, espiritual, individual e/ou coletivo.

As respostas a crise podem ser adaptativas, quando a pessoa busca se reorganizar e se reinventar ou desadaptativas, gerando mais estresse, conflitos e caos.

A crise pode ser originada por um divórcio, conflito interpessoal, fases de vida, terceira idade, doenças, mortes, desemprego etc. Gera perda, mudanças e riscos, mas também aprendizado e superação se a pessoa tiver uma estrutura emocional resiliente, ou seja for capaz de sofrer uma “deformidade ou alteração” de seu estado original, mas tiver resistência ou capacidade de voltar ao seu estado inicial.

O que diferencia os resultados que uma crise traz é como a pessoa vai manejar essa crise ou compreende-la. Pois pode ser vista como um perigo eminente de danos irreparáveis, levando ao medo, vitimização, autopiedade e descontrole ou vista como uma oportunidade de preparar-se para uma nova fase de vida e de investir, sabedoria, reflexão, conectar-se a sua essência, soltando um pouco a necessidade de controle racional sobre todas as coisas. Certamente que não é fácil, fácil muitas vezes é só dizer que não é fácil. É preciso esforço.

As dificuldades, crises, desestabilizações e dores muitas vezes vem nos trazer um alerta para revisarmos a maneira como temos vivido. É muito válido se perguntar O que está morrendo dentro de si e o que você quer que permaneça vivo.

É fundamental uma autoanalise que o leve a perguntar-se em que está baseando suas reações num modelo infantil, a qual está no mundo apenas para receber, ganhar ou sugar e quando muda a rotina ou não tem o que e como quer faz birra, excesso de apego, dependência, desespero, culpabilização ou num modelo de adulto, de decisões, de autoresponsabilidade, de maturidade e que faz parte da solução, da contribuição com um todo maior.

Na crise é preciso refletir se está tendo um padrão de enfrentamento e um posicionamento saudável e autentico, ou se está se baseando em distorções cognitivas, se é generalista, pessimista, racionaliza demais, catastrofiza ou aje com realismo e proatividade e pragmatismo. É importante observar qual seu repertório de estratégias de enfrentamento, enfim se suas formas de reagir perante as dificuldades geralmente são eficazes e se está disposto a ser flexível frente ao novo e desaprender para aprender novas formas de viver ou de pensar e se comportar. Afinal mudanças geram novos aprendizados e levam a necessidade de reciclar o repertório de habilidades emocionais, cognitivas, comportamentais e sociais.

Para isso é importante que a pessoa tenha autoconhecimento, autoconsciência , um a identidade fortalecida em senso de capacidade e humildade de buscar ajuda se necessário em informações ou pessoas que possam ser referência de superação, além de teorias cientificas. Assim como psicóloga, deixo algumas dicas baseadas em estudos científicos apoiados em diversos profissionais da área psicológica e psiquiátrica, assim como em minhas experiências clínicas, para enfrentamento de crise.

Para enfrentarmos a crise seguem algumas dicas essenciais:

1-Aceite e admita

Saia do automatismo e tome consciência do que você está sentindo. Olhe para o obstáculo ou a dificuldade sem resignação, sem reatividade mas como um observador e faça uma constatação da situação, sem justificativas.

Veja, sem criticar, sem juízo de valor. Apenas constatar como parte da sua experiência humana que está ali por alguma necessidade e com alguma função. A resposta virá aos poucos.

Aceite que nem todos os momentos da vida são de alegria, satisfação,tristeza, raiva, medo ou angústia. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional e você pode vivencia-lo mas supera-lo também.

Independente da sua posição social ou hierárquica, das armaduras e mecanismos de defesa que protegem seu ego, lembre-se que você é humano, permita-se sentir o que sente, sem se desesperar.

Encontre um lugar onde possa silenciar e ouvir seu coração, mais do que sua mente que a tudo quer analisar. Chore se for necessário, pois as lágrimas liberam substâncias tóxicas ao nosso organismo e ajudam a diminuir a angústia gerada pelo estresse.

Perceba principalmente seus próprios limites para enfrentar a situação e respeite-os.

Num primeiro momento não anseie por resolver de qualquer forma, de um tempo para a emoção existir e se acentar. Espere.

Tenha em mente que o que era já não é mais e que mudanças são constantes e fazem parte da vida, porém algo novo e melhor está por vir se você ampliar sua visão.

2- Entregue e se comunique como adulto

Depois de aceitar e admitir suas vulnerabilidades e inseguranças naturais ao momento de crise, baseie-se na humildade e entregue os cuidados de você ou de suas emoções a alguém humano ou espiritual que você confie. Pode ser seu terapeuta, um amigo, ou Deus, pelos quais você sinta ouvido e acolhido, eles não precisem necessariamente opinar.

Quando você se entrega, sai do papel vítima, de revolta, de resignação, deculpabilizador ou daquele que está se evadindo e se capacita a ver-se como sujeito parte do fluir da vida. Conversar e partilhar faz você perceber que não está sozinho e diminui as suas reações imediatas de brigar com a sua emoção e com a emoção do outro.

Fale sobre o que sente. Falar é colocar para fora, o que estava preso, escondido ou fazendo pressão dentro de você. É colocar sentimentos em palavras antes deles emergirem em forma de explosão. As palavras organizam pensamentos, categorizam, diminuem o reflexo de ataque ou de fuga como defesa da ameaça.

Falar com consciência e como adulto sobre suas experiências é diferente de gritar, murmurar, resmungar, lamentar ou lamuriar como criança. Quando você se comunica como adulto, de forma assertiva para resolver um problema ao invés de ruminá-lo você reduz a resposta negativa e defensiva à ameaça.

A expressão de sentimentos por meio de palavras assertivas transformam as emoções (produzidas pelo sistema límbico). As frases acionam a região racional do cérebro (neo-córtex ventrolateral direito, dando significado e ativando o hemisfério esquerdo buscando explicações lógicas) o que produzirá efeito terapêutico e de equilíbrio para o agir.

3- Abra-se para o novo.

É necessário olhar para o que passou com respeito, pois foram experiências passadas que te ensinaram o que você sabe hoje e te moldaram a ser o que é. No entanto quando a crise ou a mudança chegam requerem flexibilidade de pensamento e menos rigidez, sendo necessário abrir espaço a novas formas de agir frente ao novo. Novos desafios, geralmente exigem novas habilidades. Se hoje o modelo antigo não é mais efetivo, é preciso mudar a percepção e desaprender o padrão de comportamento e de pensamento que você usava até então.

Mudar o mindset, ou seja, suas programações mentais, seu modus operandi pode não ser fácil, mas sem dúvida será necessário para lidar com a crise. Busque se desfazer de comportamentos, atitudes e velhas condutas que talvez não sirvam mais ao momento atual. Enquanto um recipiente ainda estiver cheio do antigo não haverá espaço para o novo, da mesma forma sua mente. Permitir a entrada do novo não é tão fácil mas é fundamental e evolutivo. O pensamento catastrófico, de que a dificuldade é permanente, apocalíptica, abrange tudo e todos os mais frágeis não vai ajudar a delinear um futuro melhor. Como ja dizia Darwin: "...evolui o que melhor se adapta."

Abra mão de querer ter sempre razão, ouça outro ponto de vista, pode surtir efeito.

Ao invés de se acumular de tarefas para garantir um resultado, confie nas competências da outra pessoa, delegue e acompanhe.

Trabalhar mais tempo,exaustivamente não significa mais produtividade e melhores resultados; qualidade do tempo, organização e administração sim.

Ordenar regras sem explica-las não significa obediência, mas orientar a conscientização da outra pessoa da necessidade daquela regra gera autoresponsabilidade.

4-Espere e respeite o tempo.

Algumas vezes no momento em que o furacão, o tsunami, a praga, a pandemia, a separação, o fim de um ciclo estão passando, há pouco a fazer de concreto a não ser proteger-se e esperar o início de um novo ciclo.

Use sua flexibilidade e curve-se como um ser da natureza, não como um salgueiro de tronco espesso, mas como um coqueiro que enverga às adversidades climáticas, e espere a tempestade passar.

Deve se aguardar o tempo da nova configuração, seja pessoal, mental, familiar, dos negócios, da economia, do social, da natureza, do mundo, do planeta.

Pare de ruminar o passado ou se focar em expectativas negativas de futuro. Pare de ansiar ou temer pelo novo e desconhecido. Ele vai aparecendo aos poucos. É acalmar a mente para que o novo possa emergir e perceber a passagem. É esperar a árvore se recuperar da adversidade que passou por ela, voltar a crescer e esperar a próxima geração de flores e frutos.

5 - Compartilhe e contribua socialmente.

É o momento de colher e tomar o fruto da árvore fortalecida, saboreá-lo e acalmar sua fome.

É repetir para si mesmo: “Eu tomo com gratidão o que me está sendo dado, pois é com isso que vou crescer. O que é parte de mim, eu coloco e colocarei a serviço dos outros, e por isso distribuirei os frutos de minha colheita que passou por tantas dificuldades, mas foi regada a fé e resiliência” – Mario Koziner.

Só quando oportunizo os outros a desfrutarem do que aprendi com o que me foi dado é que se constitui a minha missão.

Martin Selligman, relata em seu livro Felicidade Autentica, alguns caminhos ou condições para a superaçao e a felicidade:

A) Vida prazerosa: vivenciar o máximo as positivas e não desprezar as negativas pois muitas delas são necessárias, porém não as supervaloriza-las. Existem maneiras diferentes de se pensar a felicidade, como uma euforia, alegria esfuziante ou como serenidade, paz, inspiração, mas ambas devem ser equalizadas.

B) Vida engajada: Descoberto por Mihaly Csikszentmihalyi, por experimentos neurocientíficos no cérebro, o estado de flow, é um estado de fluxo da consciência, onde corpo e mente entram em harmonia e satisfação sem depender de fatores externos, como bens materiais, dinheiro, emprego, festas, mas de uma motivação intrínseca satisfatória, fazendo algo que se gosta e se envolve trazendo alto desempenho. Entrar nesse estado é estar completamente engajado e absorvido pelo que esta fazendo proporcionando felicidade natural e espontânea a si mesmo.

C) Vida de significado e propósito: servir a uma causa que vai além de você mesmo, um bem maior, e deixar um legado para a humanidade. Redirecione a sua atenção para a açã, para a contribuiçao.

D) Identificar e cultivar talentos humanos ou forças de caráter e virtudes.

Christopher Peterson e Martin Selligman fizeram um manual de classificação de forças e virtudes, baseado em códigos da humanidade, pesquisando do oriente ao ocidente, em diferentes épocas da humanidade, chegando a relação da felicidade com 6 forças básicas de caráter, as quais se ramificarão em outras 24. São elas:

Sabedoria , coragem , humanidade, transcendência, temperança, humanidade e justiça. As quais se praticadas ajudaria a levar uma vida com mais prazer, significado e propósito.

De acordo com Fernando Freitas- médico e analista sistêmico, é importante seguir algumas orientações pra ser resiliente no enfrentamento de uma crise:

· Identificar suas emoções. Administrar suas emoções, não ser escravo delas e nem negá-las.

· Controlar seus impulsos, fazer o que vai gerar resultados

· Ter humildade, admitir que sempre tem algo a aprender e pode pedir ajuda.

· Ter empatia, compreender o outro.

· Ter autoeficácia, ter determinação para a mudança.

Segundo os princípios de Bert Hellinger:

· Viva sob as leis universais que regem todos os sistemas : A ordem, o pertencimento, a hierarquia, o equilíbrio e o amor. Decida romper com o passado, porém honrando–o, as suas experiências, seus pais, seus ancestrais, você deve respeito ao que veio antes, não negue, não exclua o que veio antes, pois enquanto for rechaçado, reprimido a energia lutará para continuar existindo. Permita que flua e se vá, para que não se repita ,porém não se apegue e nem se funda a ela. Você não é o seu passado. Fique com o melhor e deixe para cada um suas próprias responsabilidades, não viva no passado, viva o presente.

Para a bioenergética, corpo e mente trabalham e se influenciam mutuamente, assim seu corpo também envia mensagens para seu cérebro sendo capaz de alterar e formar novos circuitos neurais, portanto:


· Mude sua postura corporal.


· Tenha persistência e perseverança cada dia ao acordar dando um brado de vitória.

·

· Mantenha a visão e o comportamento de vitória.

· Concretize o extraordinário em sua mente com forte impacto emocional criando novas conexões neurais, novos caminhos pois o cérebro tende a fazer sempre os mesmos por economia de energia e aceita os estímulos externos sem identifica-los como certos ou errados .

· Insista em novas afirmações, novas convicções novas ações até que seu cérebro aprenda novos caminhos. Evite comunicar derrotas, tristeza, fofocas, problemas.


Paulo Vieira, em seu livro “O Poder da Açao”, afirma que somente a partir do autoconhecimento que você poderá ter autoconsciência para poder alterar ou aprimorar suas crenças de identidade e passar a ter autorresponsabilidade e desenvolver novos padrões linguísticos e passara gostar de si e ter então auto estima - o quanto gosta do que você é , faz e tem.

Entao: Busque seu autoconhecimento, e descubra as crenças de identidade de capacidade e de merecimento que definem você.

Qual sua crença de identidade? Quem você é, pensa e sente que é? – Esse é o SOU

Qual sua crença de capacidade, de potencial? - O que pode ou é capaz de FAZER?

Qual sua crença de merecimento? Dita a capacidade de realização. – O que merece, o que você pode TER?


· Tenha foco em seus objetivos.


Use a técnica dos 5 W e 2H para traçar sua metas e seus objetivos:

What, Why, Where, When,Who, How, How Much

· Tenha autorresponsabilidade:

· Tenha autonomia e passe a ser um solucionador de problemas, ao invés de fugir deles ou justifica-los. Toda solução é integrativa.

· Pare de criticar as pessoas.

· Pare de reclamar das circunstâncias

· Pare de se fazer de vítima

· Pare de justificar seus erros e contar historinhas

· Pare de julgar as pessoas

· Confronte-se com a verdade

· Esqueça do “ e se”, “ mas”, faça!

· Mude sua existência sem mudar as pessoas

· Pare de querer reconhecimento e aprovação a qualquer custo e ser determinado pelos valores dos outros.

· Comprometa-se com você mesmo

· Construa oportunidades ao invés de espera-las

· Segurança se adquire fazendo.

· Identifique e mude suas crenças limitantes e coloque novas no lugar.

· Registre, visualize e repita em sua mente e verbalmente o que quer, como se já tivesse realizado com muita emoção, intensidade.

· Mude sua postura corporal, para um padrão de poder, alegria, vitória, felicidade, entusiasmo.

· Mude a forma e o conteúdo da sua comunicação de pessimismo para otimismo.

· Seja grato por antecipação.

· Evite inveja e comparação

· Demonstre e fale de seus sentimentos

· Cuidado com a inferioridade e a superioridade.

· Cuidado com a autosuficência e a arrogância

· Cuidado com as mágoas e ressentimentos intensos

Existem três fatores principais determinam a felicidade de acordo com a pesquisadora Sonia Libanês, da Universidade da Califórnia, foi constatado por investigações na área da biologia, neurologia e sociologia qu :

· O fator genético é 50% responsável pela variação da nossa felicidade, estados de humor e emoções,

· 10% por cento é determinado pelas circunstancias, renda, escolaridade, ambiente e

· 40 % é determinado pela nossa intencionalidade, os nosso pensamentos e comportamentos Portanto cuide dos seus pensamentos.

De acordo com a Terapia Cognitivo Comportamental e seu sucesso nas intervenções realizadas com pacientes ansiosos e deprimidos:

· Identifique e altere suas crenças limitantes

Crenças limitantes são afirmações enfáticas, ouvidas, ou experiências vivenciadas e repetidas sob forte impacto emocional, que cada pessoa ouviu desde a sua infância, conforme o meio que vivia, quando ainda não havia capacidade cognitiva total consciência crítica e reflexiva para analisá-las e constatar sua veracidade. Assim essas frases ficaram armazenadas, gravadas como verdades absolutas, construindo um padrão mental de pensamento e / ou de modo de enfrentamento de situações e de identidade.

Por exemplo, se a pessoa estabeleceu uma crença de rejeição ou de que não é boa o suficiente por ter ouvido: “Você é totalmente fora do ritmo pra dançar, é um zero a esquerda no futebol, não era escolhido para nenhum time, pode ter desenvolvido uma programação de que deve fugir de qualquer situação em que esteja exposto ao erro ou ao ridículo, caso contrário será rejeitado. Pode preferir rejeitar a si mesmo do que rejeitar os outros. A reestrutuação cognitiva a ajudará a criar novos pensamentos e ter novos comportamentos de acordo com essa reprogramação.

· Transforme seus pensamentos. Não acredite em tudo que você pensa. Realize a defusão. Desgrude. Tome a decisão se desapegue.

· Troque seus pensamentos como você troca de roupa. É possível, com ajuda profissional identificar e reestruturar aquelas crenças que limitam ou impedem o desenvolvimento de uma identidade saudável, o sucesso e a vida de qualidade.

· Altere seu padrão linguístico e crie crenças fortalecedoras.

· Substitua os pensamentos disfuncionais:

De: “estou isolado”, para “estou protegido”

De: “estou confinado” para “salvando vidas”

De: tragédia para mudança

De: problema para oportunidade

De: medo para confiança

De: solidão para autoconhecimento

De: tédio para pausa para estar consigo mesmo e ativar a criatividade

De: autoritarismo pra orientação

De: ordenança para autorresponsabilidade

De: moral para ética

De: arrogancia para confiança

De: “não vou conseguir,” para: “faço o “melhor que eu posso”.

De: “é muito difícil”, para: “é um desafio para mim”.

De: “tudo é minha culpa”, para: “eu me perdoo e me acolho como sou”

De: “serei feliz quando...” ,para: “eu sou feliz apesar de...”

De: “me odeio”, para: “eu me amo”.

De: “essa crise vai quebrar minha empresa”, para: “vou buscar me reinventar na crise e buscar outras oportunidades”.

De: “homens ou mulheres são infiéis”; para: “existem muitas pessoas fieis e leais e logo a minha chegará”.

De: “todos acham que sou um perdedor, melhor eu nem tentar mais”; para: “todos é muita gente, será que estou usando o todos para esconder meu medo de tentar e falhar”.

De: “as pessoas não gostam de mim por isso me rejeitam, então não sou digno de amor “; para: “nem todas as pessoas são obrigadas a gostar de mim isso não me faz ser uma pessoa que não merece amor”.

De: “sinto um ódio terrível dentro de mim, minha vontade é de arrebentar tudo e todos” ; para: “eu posso sentir diversas emoções, porém sou capaz de controlá-las para não causar mais danos”.

De: “nada jamais dá certo pra mim”; para: “dessa vez não deu certo, tentarei de outras formas”.

De: “eu acabarei sozinho como minha avó”; para: “eu tomo decisões pra mim no que considero melhor e meu destino só depende de minhas escolhas”.

De: “se eu errar é porque sou um incompetente”; para: “eu posso cometer alguns erros até para aprender com eles errar não me faz pior ou menor do que ninguém . Só não erra quem não tenta. E quem não tenda não corre o risco de acertar”.

De: “se meu negócio não der certo é porque não é pra ser, não sou bom mesmo”; para: “posso tentar novos modelos de negócios, investir mais tempo em aprimoramento especializado”.

De: “sou mesmo um fracassado, como meu tio, minha mãe tinha razão”; para: “meu sucesso ou fracasso é diário e fraquejar ou me sentir fraco as vezes não é sinônimo de fracasso, fracasso é desistir de meus sonhos. Talvez meu tio nem se sinta fracassado. Mamãe tem suas próprias interpretações da realidade”.

De: “se as pessoas souberem que não concordo não me admirarão e nem gostarão de mim, é melhor eu não me expor”; para: “tenho o direito de falar o que penso mesmo que não concordem é minha opinião nesse momento segundo minhas experiências. Ne todos precisam me admirar e nem a todo momento”.

De: “sim, é claro”; para: “não posso, nesse momento”. “Deixe-me analisar”. “Assim que eu puder, te dou uma resposta”.

De: “É melhor eu me isolar do que ter que me esforçar para vencer. Vencer é para os que são ricos”; para: “esforços, desafios, coragem são necessários para enfrentar as dificuldades e nos fazem mais fortes. Eu consigo, já consegui de outras vezes, agora também!”

De “eu sou fraco”; para: “eu apenas estou me sentindo fraco”

Certamente que não é fácil, fácil muitas vezes é só dizer que não é fácil. Mas é possível e grandiosa essa jornada. É preciso disposiçao, mente aberta, esforço, busca de informaçoes e ajuda especializada de profissionais da área de psicologia ou psicoterapia .

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