Saúde mental nas empresas

Hoje vou escrever sobre a live " Saúde Mental das Empresas" realizada com a profissional de Negócios Internacionais Kauana Benthien Aranha Pacheco e a Psicóloga Karla Fabiana Benthien Potier.

Nesse artigo você vai ver:

• A crise social e econômica mudou as relações de trabalho e a produtividade, sendo necessário rever papeis de atuação dos gestores e colaboradores de uma empresa.

• Como manter ou recuperar o clima.

• Como alcançar produtividade em tempos de crise.

• Como ajudar a gerenciar as suas próprias emoções e as de seus colaboradores.

A psicologia na atualidade, vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições e a saúde mental reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, como um dos fatores responsáveis pela saúde física. Assim a psicologia vem trazer uma orientação para a gestão de competências sócio emocionais principalmente pelos líderes de equipe os quais precisam ser modelos e referências de enfrentamento e comportamento num período de crise tão difícil como esse da Pandemia gerada pela Covid-19.

Bons técnicos e especialistas em suas áreas certamente o são, mas nesse momento emerge a necessidade de ser humanamente receptivo e humanizar a gestão, para ao menos diminuir ou amenizar o impacto gerado pela doença.

As lideranças vêm recebendo grande pressão externa para dar conta de clientes que exigem prontidão de atendimento, não havendo, no entanto, o insumo necessário para a produção de um produto, uma vez que as importações diminuíram. Ainda enfrentam alta do dólar, a insegurança de retorno dos investimentos, das taxas administrativas e portuárias de exportação e importação entre outros índices que aumentaram a variabilidade e instabilidade nos negócios nacionais e internacionais.

Também, muitos gestores se veem constrangidos frente a dificuldade de pagamento ou a possibilidade de demissão em massa de funcionários uma vez que a receita e o faturamento diminuíram abruptamente frente a redução drástica da produção.

Não bastasse a pressão imposta por esses fatores de mercado, lideres e colaboradores recebem a pressão interna para gestarem a emergente crise emocional de si e dos demais envolvidos nessa calamidade de repercussão sanitária e econômica mundial.

Num mundo marcado até aqui pela tecnologia, ciência e racionalidade, as emoções naturais vêm sendo colocadas à prova de resiliência e equilíbrio. Raiva, tristeza, medo, por instinto de sobrevivência, mas também psíquicos, porém não menos graves, perante a ameaça de morte pela Pandemia COVID 19: desemprego, meios de subsistência, impedimento ao direito de ir e vir e até privação da proximidade e das manifestações culturais de afeto em suas relações interpessoais com familiares e amigos.

Além da possibilidade de contágio da doença, ha possibilidade e o risco de surgimento ou aumento de quadros de estresse, de esgotamento mental, depressão, ansiedade, pânico , hipocondria, doenças psicossomáticas e até mesmo risco de suicídio se instauraram. Marcadores somáticos já comprovam que a emoção á capaz de gerar ou de piorar o quadro clinico de uma pessoa. Assim essas emoções precisam ser manejados para que não prejudiquem a saúde mental nas empresas e se tornem outra crise, o que prejudicaria ainda mais a produtividade e as relações de trabalho.

Baseada nesses riscos e necessidades de manejo e de ainda maior humanização nas empresas, a psicóloga e neuropsicologia Dra Karla Benthien Potier traz algumas estratégias para a gestão emocional e prevenção da saúde mental nas empresas .

· Busque o discernimento entre o que é circunstancial ou permanente

Procure identificar o que são problemas circunstanciais e o que sempre foram problemas de toda uma estrutura e que agora apenas aumentaram.

Saiba que nesse momento de crise, são naturais os estados de ansiedade

(excesso de medo, preocupação e antecipação de fatos negativos, dificuldade de atenção, aceleração cardíaca leve, leve a moderada falta de ar) .Também tem sido comuns quadros de humor deprimido, desânimo, tédio, irritação, incapacidade, ruminação de coisas negativas.

Ambos provém de uma ameaça real e também fazem parte da vulnerabilidade e da dificuldade de enfrentamento do novo; mas não necessariamente de um quadro patológico de depressão. Tais sintomas são comuns e podem ser controlados com o treinamento da respiração, meditação e técnicas de reestruturação de esquemas de pensamento e de modos de enfrentamento.

Porém os critérios diagnósticos de diferenciação de um quadro patológico são a intensidade, a frequência dos sintomas, as construções mentais exageradas pessimistas ou catastróficas, os prejuízos pessoais e sociais trazidos para o indivíduo e aqueles que com ele convivem. Fique atento! No caso de dúvida sempre se informe ou encaminhe a pessoa que sofre a um profissional especialista para o reconhecimento daquele sintoma.

· Procure não negar o perigo e a ameaça da crise , mas também não supervalorizá-los ou catastrofizá-los.

A negação geralmente é a primeira fase de uma grande dificuldade. Mas logo procure aceitar a situação que lhe está sendo apresentada, tal qual ela é. Baseie-se em fatos e não em suposições, seja um observador atento ao invés de um juíz da situação. O observador atento abre espaço para que o que é possa existir e ser revelado enquanto for necessário. Acredite na impermanencia das coisas e acalme-se para agir. Num a posição confortável, apoie seus pes no solo e respire fundo e calmamente por diversas vezes , para autoregulação da oxigenação de todas as áreas cerebrasi, e principalemnte pela irrigação adequada de seu córtex pré frontal responsável pela sua tomada de decisão, controle de impulsos, flexibilidade cognitiva e planejamento para a ação. Seja prudente, comedido e cauteloso e lembre-se de todas as vezes que você foi capaz de acertar. Uma dica que você pode desenvolver ao longo do tempo é você reconhecer seu estilo explicativo de pensamento e modo de enfrentamento e procurar recicla-lo.

· Enfrente a crise ou as dificuldades como adulto.

O papel que você vai desempenhar na sua vida fará toda diferença nos resultados. Todos nós possuímos uma criança interior que algum dia já se sentiu ferida, magoada, abandonada, rejeitada, traída ou não reconhecida. No entanto conforme vamos amadurecendo vamos aprendendo com a vida a sermos nós mesmos pais dessa criança e agirmos como adultos responsáveis. Agir como adulto é fazer o que precisa ser feito, mesmo com medo, preparar-se para o que vira. Investir em reflexão e sabedoria. Dar segurança a sua criança interior e as outras que precisarem. Quem foge diante do medo do escuro, ou vai correndo se proteger do monstro no quarto dos pais é a criança. Quem se vitimiza, se lastima, acha culpados a todo momento, está focando no perigo imaginário do quarto escuro, ou mesmo no real, sem tentar acender a luz ou ao menos pedir para que alguém o ajude a acender e orientar a como enfrentar seu medo. Não fique fechado de birra ou resmungando como criança, busque recursos internos ou externos para aprender a convivência. Você não é o único, todos somos vulneráveis. Segurança se adquire com a prática, com a coragem. Fernando Freitas menciona em seu curso de Análise Sistemica uma frase sensacional: “ Espere pelo melhor, prepare-se para assumir a realidade, aceite o que vier e faça o que precisa ser feito.”

· Não use de ameaça de desemprego para assustar o funcionário a fazer o que é a função dele.

A neurocientista Talit Sharot revela em seu livro que maiores desempenhos são alcançados pela possibilidade de aproximação ao prazer e não pelo medo da ameaça, da punição ou desvio da dor ou do que não deve ser feito. Assim não basta significar os motivos para determinada ação a ser tomada, ou medida preventiva a ser seguida, é preciso demonstrar que todos estão sendo capazes de estar engajados, comprometidos.

Coloque painéis iluminados, visíveis, de alcance de metas diários. Elogie o alcance de metas, reconheça, valorize, elogie sua equipe, mas personalize um elogio individual de também de imediato. (Evite elogiar um funcionário na frente do outro, isso pode gerar uma disputa desnecessária de egos, e em tempos de crise é o que menos se deseja). Essa gratificação imediata contribuirá muito para que o funcionário se sinta motivado por seu esforço e capaz de resolver novos problemas quando esses surgirem. Se for preciso corrigir, o faça em particular. E jamais compare um funcionário com o outro.

· Desenvolva uma mente aberta.

Segundo Jorge Forbes, psicanalista Lacaniano, muitas mudanças vêm ocorrendo alterando padrões e criando uma multiplicidade de configurações no mundo das relações humanas. A ideia das relações de verticalidade, apenas por obrigação, obediência, autoritarismo, advertências, modelos de certo e errado, centralização do poder já está sendo substituída. No atual momento as relações estão sendo caracterizadas pela horizontalidade onde múltiplos padrões de são aceitos como funcionais, a atividade ao invés de progressiva é colaborativa, ao invés de líquida é diversa. Onde antes vigoravam padrões impostos pela moral, a disciplina, a ordem de comandos e regras, a culpabiliização do outro, a subordinação, agora emerge a autoconsciência, a autoresponsabilidade e a ética. “Onde sou mais engajado, participativo e aceito, me torno mais colaborativo e mais responsável.”

. Identifique seu propósito e sua missão de vida.

Em primeiro lugar, é importante que você como gestor seja verdadeiro em suas intenções para com o outro. Por isso primeiro tem que ser capaz de identificar e administrar em você mesmo suas emoções e sentimentos (medos, frustrações, expectativas, estilo de liderança, estilo explicativo para os problemas e modo de enfrentamento) Busque ajuda na internet, em cursos, livros e profissionais especializados.

Pense e aja com virtuosidade, comprometimento e ética mais do que obrigação e moralidade. Obrigação e dever é diferente de comprometimento e autorresponsabilidade. Enquanto os primeiros se cumprem para corresponder a uma demanda externa, os segundos se realizam por uma motivação interior a qual determina a vontade e o envolvimento com uma causa na qual se acredita e se quer estar envolvido.

Se precisar demitir, converse, explique as causas. Se não forem pessoais, ofereça como empresa, o suporte de psicólogos, uma rede de contatos de networking ou headhanter para recolocação profissional, se preocupe com a humanidade da outra pessoa. Levante a bandeira da solidariedade e da empatia. Encoraje-se e também a pessoa a prosseguir sem baixar a cabeça. Se precisar chorar, esbravejar, que seja com um profissional ou amigo. Se ofereça para ajudar com o seu melhor, nem que seja apenas ouvir. Apesar de ser desligado nesse momento pode se manter ligado como um bom amigo pra vida, essa conexão favorece todas as outras, pois o ser humano é gregário, precisa se sentir pertencente. Ofereça ajuda.

· Descubra a linguagem e o perfil comportamental do colaborador ou cliente.

Quais as necessidades prioritárias dele? Busque perceber sutilmente e de a ele o que ele precisa para se sentir seguro. Existem pesquisas de Talit Sharot que comprovam que uma pessoa só é capaz de trocar uma gratificação imediata por uma gratificação a longo prazo, se obtiver confiança na pessoa que está lhe propondo a recompensa. Recompensa aqui entendi como resultado satisfatório. Estando seguro em sua necessidade será mais fácil ele se abrir e confiar em você podendo ambos chegar a uma solução para o problema. Perceba em seu colaborador quais as necessidades básicas que podem estar sendo ameaçadas, são de conexão e amor, de se sentir pertencente a uma equipe, de variedade, confiança, conectividade, significância? Veja também qual a melhor linguagem que ele assimila, a visual, auditiva ou sinestésica? Ele prefere dados e informações para ser convencido, experiências reais e humanas, ou confiança e respeito? Fale de acordo com as facilidades que ele tem para entender.

• Identifique teus pontos fortes e os pontos fortes de seus liderados e dê-lhe feedback direto sobre isso.

A validação positiva das competências de uma pessoa contribui muito no seu no seu nível de auto estima, senso de prestatividade e competência. Simples recompensas imediatas surtem muito mais efeito do que as de longo prazo, embora as de longo prazo se bem reforçadoras podem ser metas pessoais a serem atingidas.

· Não se exija tanto, apenas faça o seu melhor.

Se você está hoje, nessa posição é porque certamente há um propósito para Isso. Martin Selligman, desenvolveu o método PERMAH - 5 modelos de felicidade- baseado na Psicologia Positiva o qual integra muitos significados e missão.

Positiv Emotion ( basear-se nas emoções positivas, satisfações, otimismo , esperança); Engagement (Compromisso e engajamento, foco na realização de uma atividade nos faz esquecer do resto e faz com que nos sintamos mais produtivos, mais confiantes e valorizados, e as demais coisas fluirão naturalmente);

Relation Ship ( É importante criarmos uma rede de relações fortes, onde haja confiança, de escuta e partilhas mutuas, é preciso conectar-se com outras pessoas por meio do amor genuino);

Meaning ( conectar-se e viver com um significado e propósito de vida, criar e fazer a vida ter sentido é muito mais do que obter prazer e riquezas. É viver e cuisdar de alguém e não só de si mesmo, é ter a conexão com algo muito maior. É bom sentir que nossa profissão trabalho agrega aos nossos valores);

Accomplishment ( Lute por objetivos de vida explícitos e pelo quais lutar, quando os alcançamos dá um grande senso de realização . E quando olhamos para traz e dizemos: eu fiz issso e fiz bem" Isso nos serve de modelo para continuar; .

Healt ( Saúde);

· Peça feedback sobre sua gestão.

Conforme Forbes “ o que sei de mim é insuficiente e uma parte. O outro pode me mostrar o que ele vê do que sou ´para que eu chegue mais perto de mim. É preciso estar no confronto para eu me conhecer como o outro me percebe e conhecer o outro. Só no ressoar com o outro, é possível a relação”. Seja aberto para ouvir não apenas a história do outro para acolhe-lo ou orienta-lo, mas também para conhecer a sua história vista pelo outro para que você possa também ser acolhido ou orientado. “A presença do outro, como ser humano e não apenas profissional, em minha vida, é fundamental, porque nessa relação se constrói minha identidade e imagem.”

· A imagem feliz e de tranquilidade desperta o desejo de se aproximar e colaborar.

É importante que os gestores ou lideres invistam não apenas em cartazes unidimensionais com sorriso ou em frases motivacionais seja você o sorriso, a boa fisionomia. Nem sempre é fácil estar de bom humor frente a cobranças, prazos curtos, variáveis do mercado, mas procure se esforçar para desfazer a carranca. Conte uma coisa engraçada, cante uma música que tenha haver com a situação, lembre-se de como alguém que você admira superaria essa dificuldade. A sua imagem pessoal e do seu ambiente de trabalho também fazem muita diferença. Utilize cores alegres, mantenha a organização e limpeza de seus pertences. Utilize aromas agradáveis como lavanda e ofereça um chá de capim limão ou camomila.

As sensações olfativas são muito ligadas a sensações de acolhimento, aproximação ou de fuga.

Enfim, gere um contexto para a expressão de emoções positivas.

· Crie Sincronia em suas reuniões ou palestras ou delegações

Susan Cain, em seu livro o poder dos quietos, explica que cientistas revelaram por ressonância magnética que os padrões encefálicos das conexões neurais são muito semelhantes em pessoas que mantem uma sincronização mental quando falado de um determinado assunto em comum. Durante uma palestra além das áreas da linguagem e de processamento de informações ativaram-se áreas neurais responsáveis pelas emoções, lembranças e principalmente empatia. As emoções na mesma frequência modelavam as reações, independentemente das personalidades e das experiências passadas. Assim se um grupo está em sincronia emocional é capaz de trazer resultados muito significativos e duradouros e ainda expandir esses resultados para outras pessoas numa rede de vibração energética, determinada pela vinculação emocional empática. É possível desenvolver essa sincronia, encontrando fatores que todos têm em comum na sua história de vida, e compartilhando a mesma descarga emocional, como momentos do primeiro encontro, da formatura, e emoções de suspense, de humor, de surpresa, euforia, medo. Assim conte uma situação que você tenha passado por uma dessas emoções, lembre desses momentos em sua vida e compartilhe com seus colaboradores, quando houver a oportunidade de uma conversa informal, seja nos intervalos ou até mesmo antes da palestra ou reuniões. Isso te humaniza perante ele e ele se aproximará mais de você e de seus objetivos!

· Invista numa vida qualificável dentro da empresa.

·

Oportunize um espaço onde as pessoas tenham disponível alguns passatempos individuais, revistas, sala de vídeo, sala de descanso com divisórias, almofadas confortáveis e músicas relaxantes ou intervalos intermitentes no dia para 3 minutos de respiração ou PARE.

Cores vivas, boa iluminação, permitir uma ou outra foto de familiares na mesa ou prateleira de trabalho pode ajuda no motivo da ação pela qual lutar. Pois ninguém luta e vende apenas altruistamente com foco no sucesso da empresa, mas primeiro por suas necessidades pessoais mais importantes, as quais a empresa será uma parceira primordial.

Crie momentos de investimento no conhecimento dos potenciais de cada funcionário que trabalha na empresa. Cada um pode gravar um vídeo sobre aquilo que faz melhor e postar no grupo ou no a tela durante a semana.

Uma sugestão de refeição temática pode ser acrescentada ao cardápio tornando um momento rotineiro em algo especial.

A orientação a uma caminhada de 5 minutos em silencio, focando no que os órgãos dos sentidos estão percebendo.

• Identificar pelo que vale a pena ser forte e lutar todos os dias.

Antigamente talvez o homem e entende-se a frase “ pelo que você se sacrificaria? ”, no sentido de amor, a pátria, a revolução, há religião se perguntando pelo que morreria...hoje essa pergunta parece ser entendida como “Pelo que você viveria?” . De acordo com a pesquisa realizada pela Neuropsicóloga Karla Benthien Potier em mídias sociais foi constatado que 85% das pessoas adultas entre 25 e 65 anos de idade encontram seus motivos de viver e de superar a crise na convivência e proximidade em amor e tempo de qualidade com seus familiares. Está deixando de ser verdadeiro que cada um vive apenas pelo seu próprio bem estar,

• Seja grato.

De acordo com a reportagem do jornalista Gustavo Ranieri, na revista Viver simples, a gratidão tem sido estudada pela ciência há muitas décadas, e cada vez mais se comprova os benefícios dessa pratica no dia a dia das pessoas. Gratidão é mais que simples obrigação, é estar em estado de graça recebida, é reconhecer por tudo que nos acontece pois em cada coisa há um propósito, um ensinamento e uma lapidação em nossa vida. Seus benefícios vão além do relaxamento, trazem ampliação da tolerância e da compaixão. Ao sermos gratos liberamos no organismo um neurotransmissor chamado dopamina, que gera prazer e bem estar, trazendo um estado de tranquilidade e segurança que favorece o pensamento e a resolução de problemas, segundo o best seller de Robert A. Emmons - Agradeça e seja feliz! DE acordo com o neurologista Oliver Sacks, em sua obra Gratidão, com a gratidão podemos “ alcançar a sensação de paz”

Quem não consegue vibrar sua vida na gratidão, são pessoas que focam apenas na falta, na dificuldade, no problema e tem fortes tendências a depressão. A gratidão nos traz o sentimento de segurança por que nossa mente entende que agradecemos pelo que temos, e se temos é por que não estamos na escassez, estamos seguros, supridos, assim podemos seguir acreditando, atraindo mais possibilidades e conquistar, tendo tranquilidade.

· Invista no bem-estar

Além da necessidade de foco e atenção a produtividade está também relacionada ao bem-estar de cada profissional. Mesmo num momento de desestabilização psíquica, é possível realizar coisas para manter o autocontrole da respiração. Pratique Mindfulness,o treinamento da atenção plena, da respiração no controle da ansiedade e da depressão.

Reserve seu final de semana para coisas agradáveis.

as quais facilitarão a manutenção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar, criando uma reserva de motivação para enfrentar as dificuldades durante a semana de trabalho. Treine a capacidade de não querer ter o controle sobre todas as informações e acontecimentos aos eu redor. Solte o peso e a preocupação.

Compartilhe! Fale! Se esvazie! Busque um amigo em quem confie para desabafar ou um bom psicólogo para te auxiliar nesse momento a ver e enfrentar as circunstâncias de modo saudável. A linguagem aciona áreas corticais ventrolaterais direita e esquerda do cérebro, fazendo um trabalho racional de traduzir e significar em palavras os sentimentos e alivia a carga de tensão subcortical, do sistema límbico responsável pelas emoções, ajudando na sua autorregulação.

Una forças, busque a espiritualidade e acredite na energia positiva. Acione a divindade e o Poder Superior de bondade e compaixão, amor e gratidão dentro de você e creia que todos os acontecimentos servem para o equilíbrio universal.

Para cada coisa negativa que você pensar fale 4 positivas, em voz alta. Vibre. Faça gestos de vitória com seu corpo.

O bem-estar da alma também depende de um corpo saudável, de uma alimentação saudável, sem excessos de açúcares e carboidratos.

Evite ao máximo o uso de substâncias químicas, tóxicas ou que alteram o nível de consciência, como álcool. Num primeiro momento pode haver um relaxamento enganoso, mas o excesso de álcool é depressor do sistema nervoso central prejudicando a tomada de decisão assertiva, o planejamento, o controle inibitório de impulsos e a flexibilidade cognitiva.

Evite o desgaste de energia com pequenas coisas e discussões. Foque no que realmente fará diferença positiva. Não leve a vida tão a sério. Ria, brinque.

Leia e viagem pela imaginação e criatividade. Isso fará com que você se identifique com outras histórias e personagens e dívida com eles seus sentimentos e tenha novas experiências e novas visões de mundo.

Contribua aos outros com aquilo que você tem de melhor.

Mais dicas nos posts: “ Dicas essenciais para tempos de crise