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  • Foto do escritorKarla Fabiana Benthien Potier - Psicóloga

Quer ter melhores resultados em suas negociações?

Atualizado: 26 de jun. de 2020

Você quer saber os segredos do sucesso nas relações?


Gostaria de ajudar a provocar mudanças no comportamento disfuncional de alguém?


O funcionamento do sistema elétrico de nossos neurônios é capaz de estimular o cérebro de nossos interlocutores, então seja positivo. “O jeito como você se sente afeta rápida, automática e inconscientemente aqueles próximos de você, e como eles se sentem influencia as emoções e decisões”.


A emoção é capaz de equiparar o estado fisiológico do ouvinte com o do orador e torna melhor possível o processamento de informações. É por isso que despertar emoção pode ajudar na comunicação de suas ideias e que os outros partilhem as deles com você.


Conheça o perfil emocional do seu cliente, do que ele precisa, qual sua prioridade. Segurança, atenção, amparo, provas científicas, benefícios técnicos, sentir que está sempre levando vantagem financeira?


Possibilite conectividade humana entre vocês, crie sincronia, encontre um interesse ou assunto em comum vivenciado em alguma fase da vida, se importe realmente com as necessidades da outra pessoa. “Comunhão não é resultado da compreensão. É a base neural sobre a qual entendemos uns aos outros.


Partilhe sentimentos. “Partilhar informações costuma consumir tempo e esforço cognitivo. A partilha de sentimentos, porem acontece com facilidade e instantaneamente”.

Aprenda a identificar as motivações de seu cliente, suas noções pré-estabelecidas e necessidades. Empatia é essencial.


Não tente convencer a pessoa de que os pontos de vista dela estão errados, as convicções e defesas dela podem ter levado anos para serem construídas e dificilmente será você que em uma conversa irá convencê-la de destruí-las; até porque muitas vezes a pessoa não quer que você a faça mudar de ideia e buscará cada vez mais argumentos para provar que está certa e você errado, criando uma falta de amistosidade. "O cérebro humano desenvolveu a capacidade de raciocinar não para descobrir verdades mas para convencer pessoas."


Respeite as opiniões, não critique decisões ja tomadas anteriormente, porque provavelmente ela fez o que melhor podia naquele momento.


Respeite necessidades e acrescente informações novas, outras linhas de raciocínios, mostre que podem existir outras vantagens que ela ainda não conhece e dê um tempo intermitente para que ela reflita.


Permita que a pessoa que você está interagindo participe das decisões, a envolva na escolha. Não decida você o que é melhor pra ela ou para ambos. Por uma questão evolutiva cada um precisa encontrar suas próprias saídas e soluções.Você só pode mostrar os caminhos, mas o cérebro dela escolherá os que forem mais favoráveis. Você pode ajudá-la a perceber com base no que ela está decidindo.


Entregar o controle é um instrumento mais poderoso para influenciar do que dar ordens. Isso dá poder a outra pessoa e ela se sente segura para tomar decisões.


Instrumentalizar as pessoas mostrando lhes vantagens e desvantagens, prejuízos e benefícios, é ajudá-las na expansão da mente e na flexibilização, para que então decidam por si mesmas, é valorizar sua competência de pensar e agir.


Respeite e permita a autonomia de decisão da outra pessoa, a persuasão pode trazer resultados imediatos, mas muitos incômodos depois.

Recompense. A recompensa imediata funciona melhor do que as ameaças e punições para motivar as pessoas.


Reconheça. Elogie com honestidade. Agradeça o tempo, o engajamento ou a atenção que lhe foi concedida. As pessoas funcionam melhor quando estão próximas a receber algo que lhes traga prazer ou satisfação, gratificação, não necessariamente material, a menos que você seja uma pessoa de muito significado e confiança para ela.


Seja uma pessoa que gera confiança na relação, a confiança é a única capaz de fazer as pessoas adiarem uma gratificação imediata. Tenha conteúdo especialista e humano.


Destaque as possibilidades de progresso, evolução pessoal ou coletiva, ao invés de catástrofes, para que as pessoas prestem a atenção às suas mensagens.


Não tente convencer por estatísticas. Saiba que a média de resultados gerais, as quantificações de massa, dados matemáticos nem sempre são eficazes quando se trata da particularidade e subjetividade humana.


Aponte pessoas de referência que se beneficiam de tal comportamento, atitude, produto, serviço. Muitas vezes a necessidade de pertencer a um grupo, faz com que as pessoas sejam motivadas a fazer suas escolhas baseadas num aprendizado social, para corresponder às expectativas de familiares, amigos ou grupos sociais.


Por imitação do “positivo” baseiam suas escolhas em um personagem influente, índices de classificação de melhor filme, melhor lugar para ir mesmo que não conheçam os avaliadores, no entanto assim aumentam as chances de não se assumirem como são e deixam de experimentar e decidir por si mesmas o que seria melhor para si. Então ajude-as a serem autenticas e não perderem sua identidade em suas escolhas, para que não se arrependam logo depois.


Invista em transmitir o agradável aos sentidos (tato,olfato,visão,paladar) da outra pessoa. Imagens e emoções estão muito mais associadas à memória e tomadas de decisão do que discursos falados ou escritos, seja, um abraço, um olhar, um sorriso, um aperto de mão generoso, uma aparência adequada, um chá, um sache de perfume.

Baseado no livro “ A mente influente – O que o cérebro revela sobre nosso poder de mudar os outros” - Tali Sharot

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