Orientando o comportamento da criança.
- Karla Fabiana Benthien Potier - Psicóloga
- 20 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
· Deixe claro quem conduz a família, a escola e a sala de aula e que tais pessoas tem suas competências para tanto e são autoridades que devem ser respeitadas e ouvidas.
· Procure entender emocionalmente a criança substituindo o autoritarismo pela liderança. O líder orienta, questiona, pede soluções, faz o outro refletir. O chefe manda, ordena e desoportuniza o outro a auto responsabilidade.
· A punição coercitiva (obrigar, ameaçar, bater, humilhar, deixar de castigo) não garante a extinção dos comportamentos inaceitáveis, pelo contrário se tornarão punidores no futuro. Fale sobre consequências reais dos comportamentos e providencie que os cumpram na sequência.
· Combine antes as consequências de um comportamento adequado e inadequado.
· Quando a criança não obedecer às normas e regras estabelecidas previamente, chamar-lhe individualmente, olhar-lhe nos olhos, no mesmo nível de altura e indagar-lhe: O que está sentindo? O que pensou antes de agir daquela maneira? E agora está pensando o que? Poderia ter feito algo para evitar? Como poderia ter agido melhor? O que ganhou ou perdeu com essa atitude? Como agirá da próxima vez?
· No caso de comportamento inadequado conduza a criança para longe do estímulo que lhe é aversivo. Somente após ela acalmar-se converse com ela sobre o ocorrido, ouvindo o que ele tem a dizer, perguntando-lhe qual sua responsabilidade no ocorrido...como poderia ter agido melhor...Use os termos: “ Esse comportamento ajuda”, “ Esse comportamento não ajuda”. Conforme a idade a criança não tem maturidade intelectual ou consciência suficientemente desenvolvida para auto reflexão. Por isso oriente-a.
· Evite confrontos, enfrentamentos desnecessários e discursos intermináveis. A capacidade de absorção e abstração da criança é mais curta quanto menor sua idade.
· Lembre-se se você ceder a birras, manhas, chantagens emocionais da criança ela aprendera que é assim que consegue o que quer. Diga que assim que ela conseguir se controlar vão conversar a respeito.
· Não se limite a dar instruções verbais mas seja um referencial e demonstre como se faz.
· Partilhe com a criança o prazer de encontrar uma solução para um problema, seja ele pessoal, familiar, escolar...
· Não a de para o mundo prepare-a para o mundo, reforçando positivamente seu caráter e sua auto responsabilidade e assertividade de enfrentamento.
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