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  • Foto do escritorKarla Fabiana Benthien Potier - Psicóloga

Como se comunicar e se relacionar melhor com a criança ajuda o cérebro a aprender.

Quando fazemos por diversas vezes um mesmo caminho que apreciamos, quase que conseguimos chegar ao local de destino automaticamente depois de algum tempo. Isso significa que as conexões neurais de percepção viso espacial de nosso cérebro ja se estabeleceram ao ponto de serem feitas quase que automaticamente ao reconhecer nosso comando por apenas as palavras ir para tal lugar. Assim também funcionam as conexões neurais de outras areas responsáveis pelo aprendizado. Se essas conexões forem orientadas com prazer, sorrisos, elogios, beleza, satisfação o que envolverá a area emcional e limbica do cérebro, certamente facilitarão a memória e aprendizado de uma nova informação. Costumo dizer que a emoção é a cola para nosso aprendizado! Por tanto ative emoções positivas no cérebro da criança quando ela estiver estudando. Seguem algumas flores para o seu caminho:


Valorize cada conquista! E se divirta com algumas trocas ou enganos.

· Elogie cada pequeno progresso no ato do acontecimento. Para que se consolide um aprendizado, o cérebro precisa conectar a emoção ao reforço no momento em que ocorre e não dias ou meses depois. Recompense atitudes positivas com coisas imateriais.

· Reforce muito mais as capacidade e potenciais do que erros e o que a criança não fez. Elogie mais as atitudes e comportamentos, o esforço, a dedicação, as tentativas do que a inteligência, a beleza e outras abstrações.

· Nunca use palavras inadequadas (xingamentos), ironias, comparações com outras crianças, piadinhas ou qualquer pejorativo que possa denegrir a auto imagem e auto estima da criança. Algumas palavras somente reforçam a identificação e internalização negativa de seu significado para quem ouve.

· Evite críticas constantes à criança. Isso a deixa em estado de alerta e defesa, medo e estresse, o que bloqueia sinapses necessárias ao aprendizado.

· Evite confrontos, enfrentamentos desnecessários e discursos intermináveis. A capacidade de absorção e abstração da criança é mais curta quanto menor sua idade e brigas só interromperão a fluidez de seu raciocínio.

· Faça modulações no seu tom de voz ao falar com a criança para que sua fala não seja monótona ou cansativa ou ameaçadora, de exemplos concretos do que espera que a criança realize ou entenda. Procure ter firmeza na voz sem precisar alterar seu volume quando precisar corrigi-la.

· Use uma linguagem clara, objetiva, direta ao direcionar-se a ela e solicitar-lhe.

· De uma instrução curta, espere a criança agir e somente após de outra comanda. Aos poucos conforme sua velocidade de processamento for aumentando você poderá aumentar a extensão das consignas.

· Certifique-se de que a criança entendeu o que você verbalizou e exemplificou que deverá ser feito, pedindo sutilmente que confirme o que fará.

· Conecte-se emocionalmente com a criança, coloque a mão no ombro, olhe nos olhos ao falar com ela, abrace-a!

· Conheça as amizades da criança, os pais os professores. A interação social dos pais ( e professores) também é modelo para a interação social dos filhos.

· Aceite as diferenças e converse as divergências.

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